Prisioneiros...
Em minha mente procuro motivos,razão para estar aqui ao seu lado...Você que tanto me fez mal no passado,me deixou de lado,arrasado,mas estou ao teu lado.Consigo em seus olhos entrar no frio da sua alma,tentando entender porque tanta frieza,por que tanto sofrer...Tudo está quieto,tudo está tranquilo,levanto e pego mais um copo de vinho...De repente olho para você e você sumiu...Desapareceu como um vulto que está a me assombrar...O assombro da sua alma sobre a minha não me assusta,só me instiga a curiosidade de saber o porque continuo a sofrer...Minhas palavras nem sempre confortantes entram em sua mente levando a loucura sua alma,te tirando a calma,te fazendo escrava dos meus desejos...Já nem sei quem é prisioneiro de quem,só sei que somos um do outro e não dividimos com mais ninguém,e nossa vida é assim..Isso e mais além.
Olho a rosa que está em suas mãos,algo tão delicado,algo tão precioso...a beleza e a exuberância que a rosa contém é algo inestimável,algo que realmente não tem valor...Pego então essa rosa de sua mão e de repente sinto dor...não física,mas dor no coração...Esta rosa representa nosso amor...Algo tão frágil,e tão belo ao mesmo tempo,que é de se admirar...Nosso amor não é perfeito,mas é algo belo que vou preservar.
"E entre amor e prisões que abitam nossos corações,estamos sempre unidos por algo maior,algo mais belo,algo melhor..."
Autor: Álvaro Rodolfo Marques De Matos
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